Considero a escrita um elemento que me define e essencial ao meu desenvolvimento e bem-estar.
Entretanto, desenvolver este processo que não foi sempre tarefa fácil: de dinâmica aleatória, assente na base da inspiração fugaz, passou à necessidade de me manter relaxada, liberta e «antenada», para que a dinâmica que tanto amava permanecesse como uma chama sempre iluminada.
Descobri que, o segredo para me sentir liberta de influências que minassem o meu processo, seria desvendar a minha essência.
Sim... descobri que manter a conexão constante com a escrita passava pela liberdade de captar os sinais positivos dos elementos que me rodeavam.
COMO FAZER?
Ao descobrir o conceito de serendipidade, descobri que um sorriso ou cumprimento podiam gerar laços que me atariam ao universo; ajudar um animal em apuros; encontrar uma dificuldade e observar o que ela gerava em termos de reação positiva...
em suma, comecei a aproveitar esses sinais e a transformá-los de forma a deixar marcas positivas na minha memória.
SEGREDO DA SERENDIPIDADE:
«ver pontes onde existem buracos»
Toda a vida ouvi dizerem-me que era contemplativa e sonhadora.
Achei que era uma definição limitadora e em muitos aspetos
encarcerava-me num baú.
Mas acontece que colecionava imagens em fotos, via formas em pedras, troncos e ramos secos que apanhava pelos caminhos e mergulhava, com prazer, horas sem fim nos sons da natureza.
Todas as contemplações eram registadas, ou em fotos, ou em desenhos, ou em vídeos.
SEGREDO DA CONTEMPLAÇÃO ATIVA:
«transformar um ser ou elemento inerte em elemento ativo,
fundamental e importante para mim»
E assim surge a POESIA E ARTE, como a aliança feliz dos dois acima expostos.
SEGREDO DA POESIA E DA ARTE: serendipidade + contemplação ativa.
A ESCRITA É O RESULTADO FINAL
CRÉDITOS DA IMAGEM: LETÍCIA DE BRITO
LUANDA 2022
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SOBRE MIM
Gizela de Brito
A Sussurradora d'Estórias
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